PHARMALAB CLINICA: SAÚDE COM RESPONSABILIDADE
APOIO: ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SECCIONAL CAPITÃO POÇO-PA.
Dados do último boletim epidemiológico sobre Mpox, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3), mostram que, no Brasil, os estados que registraram os maiores quantitativos de casos da doença até o momento foram: São Paulo (487; 51,5%), Rio de Janeiro (216; 22,9%), Minas Gerais (52; 5,5%) e Bahia (39; 4,1%). Por outro lado, Amapá, Tocantins e Piauí não tiveram registro de casos confirmados ou prováveis.
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Entre os municípios, os cinco que registraram maiores quantitativos de casos confirmados e prováveis foram: São Paulo (343; 36,3%), Rio de Janeiro (160; 16,9%), Belo Horizonte (43;4,6%), Salvador (28; 3,0%) e Brasília (20; 2,1%). Vale destacar que, entre os atuais 264 casos suspeitos de Mpox no País, o estado de São Paulo concentra 40,5% (107) das notificações.
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Em todo o país, entre as Semanas Epidemiológicas 1 a 35 de 2024, foram notificados 945 casos confirmados ou prováveis da doença. A região com maior número de notificações de casos foi a Sudeste, com 80,7% (763) dos casos nacionais.
O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, destaca que, entre as principais medidas de prevenção estão evitar o contato com pessoas infectadas e manter uma higiene rigorosa.
“Com relação às medidas preventivas para monkeypox, nós temos que considerar a questão do contato físico para aqueles pacientes que apresentam lesões, como vesículas ou como pústulas ou como infecções, lesões de pele, sejam elas na região genital, ou no corpo mesmo, mãos, braços, enfim. Então nesse caso eu preciso ter o contato a distanciamento. O uso de máscara também é importante porque transmite por gotículas, então é preciso ter cautela com relação a isso, usar máscara, álcool gel”, recomenda.
Mpox não é efeito colateral da vacina contra covid-19
De acordo com o Ministério da Saúde, depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 14 de agosto de 2024, a Mpox como emergência de saúde internacional, começaram a circular nas redes sociais informações falsas sobre a doença. Entre, os conteúdos falsos está a “afirmação de que a Mpox é efeito colateral da vacina contra a covid-19.” A Pasta, no entanto, reitera que “não há nenhum dado científico ou qualquer evidência que permita afirmar qualquer ligação entre Mpox e vacinação.”
Por meio de nota, o ministério afirma que a Mpox é “uma doença viral zoonótica transmitida aos seres humanos por meio de contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados. Ela é causada pelo vírus MPXV, pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae. Ela não é um efeito colateral das vacinas contra a covid-19 ou de qualquer outra vacina.”
Fonte: Brasil 61